Bem-vindos!

Sejam bem-vindos a este blog de uma brasileira que vive em Lisboa e "anda" por Portugal. Aqui vocês podem saber quais são minhas impressões desta terrinha lusa.
Lembrem-se: os meus textos estão escritos em português do Brasil, pois a maioria dos meus leitores é brazuca. Mas, com o passar do tempo, já cometo deslizes... Caraças, pá!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A síndrome da sexta-feira

Sabe a “síndrome da sexta-feira”? Eu chego à conclusão de que a “síndrome da sexta-feira” é algo tipicamente brasileiro. Nós esperamos o fim-de-semana com uma ansiedade tamanha, a sexta nunca chega e, cá entre nós, a sexta-feira é o melhor dia da semana. Dia de sair de casa, de encontrar o namorado, os amigos... E o melhor de tudo: mais dois dias livres pela frente.
Para quem trabalha no centro da cidade então… A sexta é o dia da “esticada” depois do trabalho. Do chope, do papo com os amigos, do happy hour, da pizza, do frango à passarinho, do acarajé e do engarrafamento na volta para casa... Mas nada disso importa, pois é sexta-feira. Nosso humor muda, e ficamos mais felizes e sorridentes.
Pois então, tenho que vos contar que aqui não é assim. Para a maioria dos portugueses, a sexta-feira é um dia de descanso. O dia escolhido por eles para sair geralmente é o sábado. Os estudantes saem mais durante a semana e, nos fins-de-semana, a maioria deles vai visitar os parentes no interior. Esse é o meu caso agora. De 15 em 15 dias, tenho ido à casa da minha avó no interior. O fim-de-semana por lá está ficando agitado. Descobri um bar de “fumadores” (aleluia!), pois o frio está de rachar e não dá para passar frio para fumar. Como também não dá para não fumar, o negócio é arrumar um bar de “fumadores” (leia-se fumantes). E achei! O nome do bar é Karranka e tem uma programação legal: bandas de rock e djs (meu pc não tem apóstrofo, abstraiam!).
Também já tenho amigos por lá e estou gostando muito de ir à terrinha. Chato é passar o fim-de-semana em Lisboa sem dinheiro. Lisboa sem grana é mesmo chata! Além disso, minhas amigas quase nunca ficam na cidade nos fins-de-semana e fico sem companhia.
Mas posso dizer que, até hoje, não perdi a “síndrome da sexta-feira”. Continuo aguardando o fim-de-semana e, quando a sexta-feira chega, fico louca para sair de casa. Agora, aguardo o fim-de-semana que vou à minha avó, ter com meu novo namorado. Pois é, amigos, arrumei um namorado que mora longe... Quase um namoro virtual. Hehehe. Mas, por um lado é bom, pois dá saudade e me dedico mais aos estudos. Tenho de me adaptar a essa nova realidade e esquecer que “tenho de sair na sexta-feira”…
Mas, neste fim-de-semana, vou ver vovó! Então, já tenho motivos para aguardar a sexta-feira.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ao pé de casa… O paraíso

Vocês não sabem o que eu descobri ao pé de minha nova casa… Um podrão! Hahaha. E dos bons! Que fica aberto até as seis da matina! Que alegria… O podrão é de um pessoal do Brasil e, além de venderem os tradicionais sandubas, também vendem o nosso pastel, doce de leite, paçoca, cocada e, pasmem, coxinha com catupiry! Enfim, é o paraíso.
E o hambúrguer é de boa qualidade… Não sei se vocês têm idéia, mas por aqui é difícil encontrar hambúrgueres sem aqueles nervinhos nojentos.. Esse não tem! E eles ainda dão maionese e ketchup.. Tô tão feliz! Hahaha. Amanhã vou comer pastel. Custa dois euros, vai ser o pastel mais caro da minha vida. Também tô louca pela coxinha…
Norton, depois te digo qual é a nota! Hehehe. Mas o meu tempero, a saudade, vai contribuir bastante para o meu julgamento.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Olá, amigos!

Já cá estou de volta há quase dois meses e ainda não havia escrito nada. Peço sinceras desculpas e espero que as pessoas não desistam de ler o blog em função da minha pouca assiduidade. Hehehe. Minha vida anda muito atribulada, e agora estou vendo o que realmente é estudar. O lance agora não é estudar para passar, é estudar para arrasar!
O ritmo está pesado, mas estou começando a gostar dessa história de seguir carreira académica. Sem falar que, como vou estudar meios de comunicação de massa, voltei a ler os grandes teóricos da comunicação: Adorno, Benjamin, Umberto Eco e companhia. É divertido, mas, ao mesmo tempo, dá muita saudade dos tempos da PUC… Aqui em Portugal, eles recorrem a muitos teóricos ingleses também, mais recentes, que nós não costumamos estudar no Brasil. Estou empolgada, mas sei que ainda tenho muito trabalho pela frente. Mas é importante ressaltar que minha dissertação é atual, não vou ficar apenas no campo teórico. Análise quantitativa! Estou mesmo lascada…
Lisboa não é mais novidade para mim, mas, nas minhas saídas, tenho descoberto lugares novos e diferentes. Apesar de pequena em relação ao Rio de Janeiro, Lisboa tem seus encantos.
Aqui já é Outono. As folhas das árvores já caem, e a cidade está cada vez mais bonita. Já se vendem castanhas assadas nas ruas em todas as esquinas. Como diz o fado, Lisboa cheira a castanhas. E “cheira bem, cheira a Lisboa”.